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Tendências do Mercado de Trabalho

  • Marcia Amorim
  • há 2 dias
  • 3 min de leitura

Marcia AmorimConselheira de Administração Certificada pelo IBGC. Presidente do Conselho Consultivo do Grupo São Vicente - Rede Supermercadista do Estado de São Paulo. Coach de Executivos credenciada pela International Coaching Federation - ICF. Consultora Associada à Lee Hecht Harrison Consultoria - Grupo Adecco.


Entre retração e reinvenção: como setores se transformam diante da disrupção e da inovação

O mercado de trabalho brasileiro segue em constante movimento, impulsionado por mudanças tecnológicas, novos modelos de consumo, pressão competitiva e expectativas emergentes da sociedade. As movimentações recentes demonstram que setores tradicionais enfrentam retração, enquanto outros passam por reinvenção acelerada, fruto de ciclos de disrupção e inovação que reconfiguram competências, funções e oportunidades.

A literatura especializada — de instituições como o World Economic Forum, McKinsey e Deloitte — destaca que vivemos uma reorganização estrutural, na qual empregabilidade e competitividade estão cada vez mais ligadas à capacidade de adaptação. A disrupção tecnológica, por sua vez, não representa apenas substituição de atividades; ela inaugura novos ecossistemas de trabalho que demandam habilidades mais analíticas, colaborativas, digitais e estratégicas.


Setores em retração: movimentos de reequilíbrio

Algumas áreas sofrem retração natural causada por automação, digitalização ou mudanças de comportamento do consumidor. Entre os exemplos observados nas pesquisas da McKinsey e da PwC estão:

- Atividades administrativas repetitivas, fortemente impactadas por automação e sistemas inteligentes.

- Indústrias tradicionais de baixo valor agregado, que enfrentam queda de produtividade e competição global intensa.

- Serviços com forte dependência de interação presencial padronizada, que perdem espaço para canais digitais.


Essa retração não significa obsolescência total — mas impõe necessidade urgente de requalificação, reposicionamento e desenho de novas funções.

Setores em reinvenção: onde surgem as novas oportunidades.


Outras áreas crescem de forma consistente, impulsionadas por mudanças tecnológicas e transformações sociais estruturais. Entre elas:

- Tecnologia e dados: análise avançada, IA, segurança cibernética e integração digital em todas as cadeias de valor.

- Saúde ampliada: bem-estar, telemedicina, prevenção e tecnologias assistivas.

- Sustentabilidade e ESG: energia limpa, economia circular, rastreabilidade em cadeias produtivas.

- Varejo digital e omnichannel: fusão entre experiência física e digital, logística avançada e personalização.

Esses setores não apenas crescem — eles criam novas profissões, novas competências e novas formas de trabalho.


Disrupção e inovação: o que realmente muda para profissionais e organizações

A disrupção ocorre quando uma tecnologia, processo ou modelo de negócio transforma radicalmente a forma como valor é criado. Pesquisas do World Economic Forum (2024) mostram que:

- 44% das habilidades essenciais mudaram nos últimos cinco anos, trazendo impacto direto na empregabilidade.

- Funções híbridas, que combinam visão estratégica, tecnologia e fluidez colaborativa, passam a dominar as contratações.

- Organizações que promovem cultura de aprendizagem contínua apresentam desempenho superior e menor rotatividade.

Inovação, portanto, deixa de ser apenas adoção tecnológica — e passa a ser competência organizacional baseada em cultura, experimentação e capacidade de resposta.


O que isso significa para líderes e profissionais que desejam assumir protagonismo

Para líderes de todos os níveis e profissionais em geral que desejam assumir o protagonismo de suas próprias carreiras, compreender essas tendências é fundamental. As movimentações do mercado não são dinâmicas e exigem:

- Atualização constante e estratégica.

- Leitura apurada do ambiente econômico e tecnológico.

- Flexibilidade para migrar entre áreas, funções e modelos de trabalho.

- Disposição para aprender novas linguagens (digitais, analíticas e colaborativas).


O profissional que combina profundidade técnica com habilidades humanas e capacidade digital amplia sua resiliência, relevância e empregabilidade — independentemente do setor.



Referências

- World Economic Forum. Future of Jobs Report (2023 e 2024).

- McKinsey Global Institute. The future of work after COVID-19.

- Deloitte Insights. 2024 Global Human Capital Trends.

- PwC. Workforce of the Future.

- Harvard Business Review. Artigos sobre futuro do trabalho e adaptabilidade.

Este artigo foi elaborado com apoio do ChatGPT para fins de pesquisa, organização de ideias e referência conceitual.

 
 
 

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